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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Exposição em Curitiba apresenta desenhos de Vilanova Artigas

Os desenhos do arquiteto curitibano João Batista Vilanova Artigas, um dos mais importantes nomes da arquitetura brasileira, poderão ser conferidos na “Exposição Caligrafias”, que estará aberta ao púbico a partir do dia 24 de abril, na Casa Vilanova Artigas.



O curitibano Vilanova Artigas graduou-se engenheiro-arquiteto pela Escola Politécnica da USP e, mais tarde, já como professor, fez parte do grupo que deu origem a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP), na década de 1960. Seu trabalho está associado ao movimento arquitetônico conhecido como Escola Paulista, à qual contribuiu tanto pelo conjunto de sua obra como na formação de uma geração de arquitetos. Dentre os principais projetos do arquiteto pelo país estão o Estádio do Morumbi, o edifício sede da FAU-USP na cidade Universitária, o Cine Ouro Verde em Londrina, a antiga Estação Rodoviária de Londrina (atual Museu de Arte da cidade) e o Hospital São Lucas em Curitiba, entre outros.
A “Exposição Caligrafias – Desenhos de Vilanova Artigas”, que tem curadoria da historiadora Rosa Artigas e dos arquitetos Giceli Portela e Salvador Gnoato, é uma realização do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR). No início dos anos 60, Vilanova Artigas, junto com um grupo de arquitetos, iniciou um movimento de valorização da arquitetura brasileira, que mais de meio século depois resultou na criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. “Em função da luta que empreendeu e também pelo que ele representa para a arquitetura brasileira, o CAU/PR elegeu Vilanova Artigas como patrono da sua primeira gestão [2012-2014]”, destaca o presidente do Conselho no Paraná, arquiteto Jeferson Dantas Navolar.

Por sua vez, a curadora Rosa Artigas salienta que as obras do arquiteto que compõem a exposição “Caligrafias” fazem parte de um conjunto de desenhos feitos em 1980 para figurarem numa pequena mostra que viajava com ele pelas escolas de arquitetura do Brasil. A partir de maio este material irá para Paris, passando a integrar permanentemente, junto com a obra de outros arquitetos brasileiros, o acervo arquitetônico do Centro Georges Pompidou.

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