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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O céu é o limite

Recorrente na minha memória a notícia que li, sobre o inglês que, não suportando assistir o companheiro moribundo, vítima da aids, passar por tão cruel sofrimento, apanhou um travesseiro e sufocou-o à morte. Será que ele tinha esse direito ? Era ele quem tinha esse dever ? A essas perguntas, é claro, que não encontramos respostas, porque elas são inúmeras e estão na verdade de cada um. Mas nossa experiência baliza a razão. Meu pai, já tomado completamente pelo câncer que o levou, assistia a um jogo de futebol pela tv, quando me aproximei, para auxiliá-lo em posição que aliviasse seu desconforto, e perguntei: Tá difícil assim, né? Ao que ele imediatamente respondeu: eu estou vivo.Crédito: Mercedes Ritzmann

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