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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Dilma Rousseff, onde está você agora?

Depois de uma certa idade a gente desenvolve uma sensibilidade que nos orienta nas escolhas diárias que fazemos.
Ao contratar um serviço, por exemplo, agimos por intuição, mais ou menos assim: confiei, gostei de você, farei com você, (correndo até o risco de que não dê certo). Nessa altura, já aprendemos que não adianta chamar o advogado pra fazer o contrato, porque, caso o contratado seja um malandro, vai-se a justiça... (Como eu não tenho filhos prá deixar herança, prefiro resolver tudo agora, dando, ou não dando certo.)
O povo brasileiro, na qualidade de eleitor, também age assim. Ele está desesperadamente atrás de uma identidade, de uma sensação de confiança que procura no fundo dos olhos dos candidatos. Encontrando isso, está fechado, mesmo sem conhecer as tais promessas de campanha, é com esse que ele vai.
Pois bem, quem foi que disse que a Dilma deveria mudar? Quem foi que disse que o povo gosta das grifes da Marta Suplicy? Quem foi que disse que o povo não está pronto para aceitar e confiar nas pessoas como elas são, e não como elas gostariam de ser? Não sei a opinião de vocês, mas eu gostava da outra Dilma. Da Dilma meio sem moda, forte, autêntica, com os óculos antigos, com as expressões da vida bem marcadas, uma Dilma com personalidade própria, a própria Dilma... Agora, quem foi o petista, sem GPS, que mandou ela se travestir de avó de criança do Sion, jogadora de tranca beneficente no Country? Não dá pra mim.... E aí, vem perguntar quem está falando a verdade? Quem? Qual? Se a bolsa era uma autêntica Birkin da Hermès?
Olha, acho que não viram que Brasil mudou. Não dá mais tempo pra mentiras, pra personagens, pra congelar expressões com botox, o povo quer alguém que possa confiar. Simples assim..

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