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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quando o futuro encontra o passado...

A vida de blogueira não é fácil. Nosso interlocutor é incerto. É virtual. O retorno a gente só percebe mesmo, quando alguém manda um comentário. Ou se ouve a repercussão de uma nota ou de uma matéria. É uma missão meio solitária, assim, cibernética. Agora, quando tenho conhecimento dos acessos, me acende um impulso, tipo foguete, ardente, ainda na atmosfera (nossa, exagerei). E o estímulo é ainda mais eufórico, quando se vê que os acessos não param de crescer e que, na rede, o crescimento é sempre em progressão geométrica. Aí, fica estimulante, mas bate uma "responsa" também, tanta gente ? e agora? (tu és responsável por quem cativas)... Meu pai sempre me estimulou a escrever. Ele achava tão importante sermos capazes de eternizar as idéias, as minhas idéias. Escrito e publicado, ele dizia, o trabalho cresce, te ultrapassa, ganha dimensão própria, e aí, sobrevive a você....
E foi nesta memória que me consolei, porque me dei conta que a internet é ainda melhor que a biblioteca. Os arquivos permanecerão lá, infinitos, intactos, podendo sofrer acessos ilimitados, em cores, para sempre....

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