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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mudança de eixo na economia mundial coloca Brasil em foco

Palestra do economista Ricardo Amorim na Feira de Gestão destaca oportunidades de crescimento do País
"O Brasil, daqui a 30 anos, vai ser bem melhor do que a gente viu nos últimos 30.” A previsão é do economista Ricardo Amorim, que participou de palestra na 9ª Feira de Gestão da FAE Business School, nesta segunda-feira. O apresentador do programa Manhattan Connection, da GNT, afirmou que o País saiu da condição de coadjuvante para participar da liderança da virada no eixo da economia mundial. E apostou que o crescimento da economia nacional deve ficar em 5% neste ano. "Se o governo não errar mais do que tem errado.”Segundo ele, as oportunidades e riscos agora estão a favor dos países emergentes, como China, Índia e Brasil. "Por séculos, foi o contrário. Agora, estamos vivendo num mundo completamente diferente”, afirmou. Parte dessa mudança ocorreu, de acordo com o economista, com a entrada da China na Organização Mundial do Comércio, em 2001. Com isso, 1,3 bilhão de consumidores de produtos básicos e mais de 1 bilhão de trabalhadores com mão de obra barata foram incorporados na economia mundial. "Aí começou a redução da inflação e das taxas de juros”, explicou. Hoje, a China cresce mais que os Estados Unidos.Amorim também previu que, dentro de alguns anos, o dólar deve se equiparar em 1 para 1 com a moeda brasileira. "Os Estados Unidos estão a caminho de se tornar o que o Brasil era na época do Plano Real. Claro que ainda há como reverter isso. Mas nada está sendo feito. A liderança americana subiu no telhado”, alertou. De acordo com ele, os problemas dos Estados Unidos já tinham começado antes da crise mundial que teve início no ano passado. Episódios difíceis de acreditar anos atrás e que vêm ocorrendo com mais frequência são de organizações nacionais comprando e incorporando estrangeiras. "Nossas empresas passaram de presas a predadoras”, afirmou. Hoje, entre as quatro empresas mais valiosas do mundo, estão três chinesas e o maior banco é do mesmo país asiático.

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